O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) homologou ontem (21) acordos no âmbito da operação Lava Lato com quatro empreiteiras, que vão pagar juntas quase R$ 900 milhões, além de prometer cessar práticas anticoncorrenciais. Só a Odebrecht vai pagar até R$ 578 milhões. O trato envolve também as construtoras OAS, Carioca Christiani-Nielsen Engenharia e Andrade Gutierrez.
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Os 16 acordos firmados preveem que elas pagarão ao todo R$ 897,9 milhões ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos do Ministério da Justiça, segundo comunicado do Cade. Eles também exigem que as construtoras parem com práticas ilícitas, reconheçam participação na conduta investigada e colaborem com as investigações em curso no Cade.
O trato firmado no Cade envolve obras industriais da Petrobras e a sede da estatal em Vitória, na construção de estádios, em obras de urbanização de favelas no Rio de Janeiro, na construção de Angra 3 e na implantação das ferrovias Norte-Sul e da Ferrovia Integração Oeste-Leste.