Após pouco mais de um ano e meio de pesquisas, viagens para os Estados Unidos, compra de maquinários e testes de sabores, crocância e embalagens, Adriana lançou, em setembro de 2013, a Pipó. Sua empresa vende pipocas gourmet que podem ser encontradas em sete sabores (trufa branca, curry & mostarda, lemon pepper, caramelo & flor de sal, caramelo, coco & noz pecan, canela cristalizada e chocolate meio amargo belga) a preços de R$ 27 a R$ 45. As latas da iguaria são vendidas em charmosos carrinhos da marca instalados no Shopping Pátio Higienópolis, Shopping Iguatemi e no Aeroporto de Guarulhos (embarque do terminal 3), todos em São Paulo. Além disso, a rede conta com mais 50 pontos de vendas espalhados pelo país, principalmente em supermercados e empórios de luxo.
O negócio já gera lucro. “Mas reinvisto tudo na própria empresa. Só que o espaço já está apertado. Em dezembro de 2013, vendíamos 4 mil latas por mês. Hoje, a média é de 8 mil latas/mês e vamos alcançar as 15 mil latas/mês em, no máximo, um ano”, prevê. Por conta das oportunidades de mercado, quatro novos sabores de Pipó devem ser lançados neste ano. “Eu não me limito. A ideia da Pipó é extrapolar o óbvio e proporcionar novos hábitos de consumo”, diz.
O nome Pipó do negócio foi sugerido pelo marido de Lotaif, Rodrigo Rosset, criador da Scarf Me. Um negócio de nicho que, se continuar dobrando de tamanho desse jeito, definitivamente será um estouro.