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O maior banco estrangeiro no país informou nesta sexta-feira (28) que seu lucro líquido somou R$ 1,879 bilhão, alta de 3% sobre janeiro a março e de 39,5% contra igual período do ano passado. O lucro recorrente, que exclui despesas com amortização de ágio, somou R$ 2,335 bilhões, alta sequencial de 2,4% e aumento de 29,3% ante mesma etapa de 2016.
Ainda assim, a margem financeira líquida, que mede o ganho do banco nas operações de empréstimos, subiu 27,3% em 12 meses, a R$ 6,74 bilhões. Sobre o trimestre anterior, a alta foi de 2%. O dado mostra que a instituição conseguiu manter margens, mesmo num cenário de queda dos juros.
Adicionalmente, as receitas com tarifas e serviços cresceram 2,2% do primeiro para o segundo trimestre, somando R$ 3,79 bilhões. Ano a ano, essa linha cresceu 17,9%.
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O dado veio na esteira do controle da qualidade da carteira, com o índice de inadimplência acima de 90 dias em 2,9%, estável ante março e queda de 0,3% em 12 meses.
A despesa geral, que inclui administrativa e salários, caiu 1,7% contra o primeiro trimestre, a R$ 4,55 bilhões. Contra um ano antes, esta linha teve alta de 5%. Em 12 meses até junho, o banco perdeu 2,28 mil empregados.
Com essa combinação, o Santander Brasil, principal fonte de resultados do espanhol Santander, teve rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido de 15,8% no segundo trimestre, queda sequencial de 0,1%.