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O aumento estimado da participação ocorre com a desaceleração do maior mercado de celulares do mundo, a China. A Huawei também conseguiu superar os rivais ao vender mais celulares repletos de recursos, disseram analistas.
A Huawei informou ontem (31) que obteve uma receita 15% maior nos primeiros seis meses de 2018, estável nos níveis observados um ano atrás.
De acordo com a IHS e a Strategy Analytics, a Huawei tinha mais de 15% do mercado mundial de smartphones durante o segundo trimestre do ano, ultrapassando os cerca de 12% da Apple e atrás apenas da Samsung Electronics, que tem quase 20% de participação.
Dados da Canalys, que estima que as vendas da indústria de smartphones na China superaram 100 milhões no trimestre até junho, ante 91 milhões nos três primeiros meses do ano, mostram que a Huawei aumentou sua participação no mercado doméstico em 6% no ano, para um recorde de 27%.
O mercado chinês é fundamental para a Huawei, uma vez que a empresa vem sendo criticada pelos Estados Unidos, Austrália e outros países por preocupações de que a fabricante poderia facilitar a espionagem do governo da China.
A empresa foi virtualmente excluída dos Estados Unidos, já que nenhuma das principais operadoras de telefonia vendem seus smartphones.
A Huawei tem negado facilitar a espionagem e disse que é uma empresa privada que não está sob controle do governo chinês e não está sujeita às leis de segurança chinesas no exterior.