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O câmbio reage às mudanças no cenário eleitoral
O dólar tinha leve alta ante o real na manhã de hoje (24), revertendo parte do forte recuo da semana passada. A moeda norte-americana subia à espera de mais uma pesquisa de intenções de votos do Ibope, prevista para esta noite, após o fechamento dos mercados. Hoje cedo, novo levantamento encomendado pelo BTG Pactual aoFSB Pesquisa mostrou avanço de Fernando Haddad (PT) na segunda colocação, com Jair Bolsonaro (PSL) ainda na liderança. Bolsonaro aparece com 33% das intenções de votos, sem oscilar, enquanto Haddad cresceu 7 pontos em comparação com o levantamento anterior, e figura com 23%. Nas simulações de segundo turno, o candidato do PSL oscilou dois pontos para baixo, para 44% das intenções de votos, no cenário disputado com Haddad, que passou para 40%, de 38% antes. Os dois estão em empate técnico.
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O cenário externo tranquilo, que favorecia o avanço de boa parte das divisas emergentes, ajudava a conter o movimento de alta da moeda norte-americana no mercado doméstico. Os investidores monitoravam o cenário internacional, em dia de forte avanço do preço do petróleo, que favorecia moedas como o rublo. O dólar também perdia força ante outras divisas de emergentes, como o rand sul-africano e a lira turca, enquanto exibia tímida baixa ante a cesta de moedas fortes, tendo a guerra comercial entre Estados Unidos e China como pano de fundo.
Às 10h06, o dólar avançava 0,13%, a R$ 4,0528 na venda, depois de terminar a sexta-feira em baixa de 0,59 por cento, a R$ 4,0477. A moeda norte-americana ainda registrou a maior queda semanal desde meados de julho de 2017, de 2,86%. O dólar futuro rondava a estabilidade.
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 10,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de outubro, no total de US$ 9,801 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
