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O dólar recuou 0,12%, a R$ 4,0830 na venda, depois de ter alcançado na máxima R$ 4,1429. Na mínima, a moeda foi a R$ 4,0761. O dólar futuro tinha elevação de cerca de 0,40%. “A volatilidade vai continuar”, resumiu o economista-chefe da corretora Spinelli, André Perfeito.
O peso argentino, no entanto, caiu ante o dólar, depois que o presidente do banco central do país renunciou. Ele será substituído pelo secretário de Política Econômica, Guido Sandleris.
Internamente, os investidores também citaram fluxo pontual de recursos no período vespertino, bem como rumores sobre as pesquisas eleitorais a serem conhecidas nos próximos dias – na quarta-feira (26), saem CNI/Ibope e Paraná Pesquisa e, na sexta-feira (28), Datafolha -, que trariam um cenário melhor para Jair Bolsonaro (PSL).
Em boa parte da sessão, o dólar subiu forte ante o real justamente por causa do resultado do Ibope da véspera. O levantamento mostrou Bolsonaro estacionado na liderança com 28% das intenções de voto, e crescimento de Fernando Haddad (PT) na segunda posição. Nos cenários de segundo turno, Bolsonaro só não perde para Marina Silva (Rede).
“As pesquisas mais recentes jogam um balde de água fria no otimismo ‘antiesquerda’ da semana passada e voltam a elevar o grau de cautela no mercado”, trouxe a corretora H.Commcor em relatório.
O levantamento mostrou ainda que a rejeição ao candidato do PSL também cresceu, para 46 por cento, ante 42 por cento na pesquisa anterior.
Investidores preferem candidatos mais comprometidos com o ajuste das contas públicas e sua primeira opção seria o tucano Geraldo Alckmin. Mas como ele não tem conseguido avançar nas pesquisas, o mercado vinha aceitando Bolsonaro como alternativa a candidatos com perfil mais à esquerda.
Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.