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No documento, a empresa acrescenta que o acordo de US$ 600 milhões, anunciado no começo do ano, incluiu as usinas de Jacksonville, Knoxville, Rancho Cucamonga e Sayreville, assim como todas as unidades de corte e dobra da Gerdau nos EUA.
Às 13h28, as ações preferenciais da Gerdau subiam 4,3%, a R$ 17,14, na bolsa paulista. O Ibovespa tinha acréscimo de 1,1%.
“Inicialmente, esperava-se que a transação resultasse em uma entrada de caixa para a empresa de US$ 600 milhões, incluída em nosso modelo de avaliação. No entanto, ficamos surpresos ao ver que os termos da transação melhoraram em US$ 100 milhões da nossa expectativa inicial logo após um ajuste inesperado do capital de giro”, disse o BTG Pactual.
Apesar de considerarem o valor marginal dado o tamanho da Gerdau, os analistas do banco Leonardo Correa e Gerard Roure afirmaram em nota a clientes que receberam positivamente “esse impulso de desalavancagem”, acrescentando que aumenta a confiança deles que a Gerdau poderá alcançar dívida líquida de cerca de R$ 9 bilhões até 2018.
“Aproveitamos para recomendar aos investidores que comprem a Gerdau nos níveis atuais”, afirmaram os analistas.
O presidente da Gerdau, Gustavo Werneck, disse no comunicado que a conclusão da venda representa um importante marco na estratégia da companhia de redução de endividamento financeiro e de foco em melhores oportunidades de retorno.
“Nós aceleraremos o crescimento em segmentos atrativos da América do Norte, um dos nossos principais mercados e continuaremos a servir e criar valor para os clientes dos mercados da construção, equipamento industrial, transporte e energia”, afirmou o executivo.