A companhia aérea Gol anunciou ontem (26) a devolução de 13 aeronaves Boeing 737 NGs, movimento que deve render à empresa uma redução de R$ 1,1 bilhão da dívida.
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“As monetizações das nossas aeronaves 737-800 NGs permitem a Gol acelerar a redução da alavancagem em seu balanço”, afirmou em nota o vice-presidente financeiro da empresa, Richard Lark.
Com a transação, a Gol prevê redução de R$ 510 milhões em dívida de arrendamento financeiro e um aumento de R$ 580 milhões em liquidez caixa.
O contrato foi feito com a Castlelake e Apollo Aviation.
Os aviões serão removidos da frota de forma programada no período de 2019 e 2021. Segundo a Gol, os aviões serão trocados na frota nos próximos anos por aeronaves Boeing 737 MAX-8.
“A Gol manterá sua disciplina de capacidade e esta transação reforça a flexibilidade do plano de frota”, afirmou o vice-presidente de planejamento da Gol, Celso Ferrer.
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Segundo a companhia, a devolução de aviões não impactará sua operação, uma vez que haverá a chegada das aeronaves 737 MAX-8 de seu pedido com a Boeing e recentes arrendamentos operacionais diretos de 11 aeronaves 737 MAX-8.
“O 737 MAX será a espinha dorsal da frota da Gol, aumentando o número de assentos médios por aeronave e mantendo o custo por assento em níveis muito baixos”, diz o texto.
A Gol estima que até 2023 mais de 40% da frota será composta por 737 MAX e nos próximos cinco anos a transição para este novo equipamento deverá aumentar a produtividade em 24% e reduzir o consumo de combustível.
“Além de menor consumo de combustível, o aumento do alcance do 737 MAX permite à Gol diversificar ainda mais sua malha aérea e operar voos internacionais para Estados Unidos e México”, diz o documento.
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