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Neta de Eugène Schueller, inventor de tinturas para cabelos que fundou a L’Oréal em 1909, Françoise estreou na lista de bilionários no ano passado após a morte de sua mãe, Liliane Bettencourt, em setembro de 2017. Maior acionista da L’Oréal à época da sua morte, Liliane figurava na lista todos os anos, desde a primeira edição feita pela Forbes, em 1987. Filha do criador da L’Oréal, Liliane passou a maior parte da vida trabalhando na empresa. Nos últimos anos, sofria de demência.
Filantropia e literatura
Ao lado da carreira como empresária, Françoise Bettencourt Meyers, que mora em Paris, dirige a instituição filantrópica de sua família. A Fundação Bettencourt Schueller encoraja o progresso francês na ciência e nas artes, dando dinheiro e apoio a projetos em ciências aplicáveis, progresso social e artesanato tradicional. A fundação doou recursos para projetos, como pesquisa sobre neurônios, programas de apoio a famílias de crianças autistas e de preservação dos corais franceses. Ela também é escritora e escreveu um livro sobre os deuses gregos e outro com comentários sobre a Bíblia.
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Liliane Bettencourt foi a mulher mais rica na maior parte dos primeiros catorze anos em que a Forbes publicou a lista dos bilionários. Nos anos seguintes a 2001, foi ultrapassada por Alice Walton e em outros anos por sua mãe, Helen Walton. Liliane recuperou o primeiro lugar em 2006. Ela e a cunhada de Alice Walton, Christy Walton, revezaram-se e mantiveram o título pelo resto da última década.
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Em 2010, impulsionada por fortes ações do Walmart, Christy Walton, nora de Sam Walton, tornou-se a mulher mais rica do mundo. Ela recebeu a maior parte da fortuna de seu marido, John, morto em um acidente de avião em 2005. Ela seguiu na liderança pelos quatro anos seguintes, mas em 2015 documentos revelaram que havia herdado apenas um sexto de sua fortuna. Christy e o filho de John, Lukas, receberam um terço da propriedade de John Walton, enquanto o restante foi para a caridade.
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