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O maior banco dos Estados Unidos em ativos mostrou força em seus negócios no primeiro trimestre, guiado pelo que o seu presidente-executivo, Jamie Dimon, descreveu como um sólido crescimento da economia norte-americana, inflação moderada e forte confiança dos consumidores e das empresas.
Analistas estimavam lucro de US$ 2,35 por ação, de acordo com dados IBES da Refinitiv.
Os empréstimos na divisão de banco de varejo subiram 4% de um ano atrás. De modo geral, a receita cresceu 4,7%, para US$ 29,85 bilhões.
Analistas esperavam uma receita de US$ 28,44 bilhões, de acordo com dados IBES da Refinitiv.
A margem financeira líquida (NIM, da sigla em inglês) subiu apenas 0,02% em relação ao quarto trimestre, um ritmo mais lento de melhora do que nos dois trimestres anteriores.
Os investidores temem que as margens possam ter atingido o pico para os bancos, uma vez que o Federal Reserve, banco central dos EUA, sinalizou que é improvável que aumente as taxas de curto prazo este ano e que o spread entre as taxas de curto e longo prazos tenha diminuído.
No segmento de banco comercial, o JPMorgan fez uma provisão de US$ 90 milhões para perdas com crédito no primeiro trimestre, principalmente por causa das reduções na capacidade de crédito do que chamou de tomadores comerciais e industriais “selecionados”.
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O resultado do JPMorgan abriu a temporada de resultados dos grandes bancos nos EUA e é bastante monitorado por investidores em busca de pistas sobre a saúde da economia norte-americana e do sistema financeiro.
A resultado da intermediação financeira (NII, da sigla em inglês) subiu 8%, para US$ 14,60 bilhões, apoiado em aumentos das taxas de juros desde o primeiro trimestre do ano passado.
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