Custos operacionais maiores pesaram sobre a Azul no primeiro trimestre, com a terceira maior companhia aérea do país acusando os efeitos combinados da alta do dólar e do aumento do preço do combustível de aviação.
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A companhia anunciou hoje (9) que teve lucro líquido de R$ 137,7 milhões no período, queda de 20,1% ano a ano, apesar da receita significativamente maior.
Enquanto a receita líquida cresceu 16% para R$ 2,54 bilhões, os custos com pessoal subiram 37% em meio à expansão da empresa.
Os custos de combustível também subiram 20,8%, enquanto a linha outros custos aumentou 34%, para R$ 224 milhões.
A Azul e suas rivais têm enfrentado custos mais elevados nos últimos trimestres devido à contínua depreciação do real. Enquanto os passageiros compram passagens em reais, muitas das despesas, como combustível, são denominadas no dólar.
No início do ano, a Azul assinou acordo provisório para comprar parte das operações da Avianca Brasil, que está passando por um processo de recuperação judicial. No entanto, as rivais Gol e Latam Airlines fizeram uma oferta concorrente, golpeando a Azul, que esperava com o negócio passar a operar a ponte aérea São Paulo-Rio de Janeiro, uma das mais lucrativas do país.
No começo desta semana, um juiz suspendeu indefinidamente o leilão da Avianca.
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