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A Uber Eats está colaborando no experimento com a Uber Elevate, a divisão de mobilidade aérea urbana da empresa. Luke Fischer, chefe de operações de voo da Uber Elevate, considera crucial descobrir como a entrega de drones funcionará em densos ambientes urbanos, onde 68% da população mundial deverá viver até 2050, com poucos pontos de acesso como quintais. “Não precisamos direcionar os drones diretamente para nossos clientes, basta chegar perto”, disse ele na conferência do Uber Elevate em Washington, D.C.
O programa de testes em San Diego está sob os auspícios do Programa Piloto de Integração UAS, lançado em 2018 em dez localidades nos EUA para encontrar formas de integrar os drones ao espaço aéreo local. Segundo Fischer, a Uber está na fase final de conquistar a certificação da FAA como transportadora aérea sob as regras da Parte 135.
O programa piloto de entrega de drones se expandirá para além do McDonald’s para outros parceiros do restaurante Uber Eats, incluindo a rede local Juniper & Ivy. Em outros testes, a unidade Wing do Google recebeu aprovação do FAA no final de abril para testar os drones em Blacksburg, Virgínia, e a Matternet e a UPS começaram a transportar amostras de laboratório por drone em março no campus do Hospital WakeMed em Raleigh, Carolina do Norte.
O Uber Eats tem sido um ativo importante para a Uber, que continua perdendo bilhões por ano com a desaceleração do seu principal negócio, o de compartilhamento de viagens de carro. A Uber Eats poderia gerar pelo menos US$ 1 bilhão em receita só este ano, com entregas de US$ 10 bilhões em alimentos em todo o mundo, acima dos estimados US$ 6 bilhões do ano passado.
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