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Em relação à estimativa deste ano, o BC ponderou que o resultado melhor que o esperado para o PIB do segundo trimestre favoreceu o carregamento estatístico para 2019, contribuindo para a revisão para cima.
No documento, o BC também reiterou sua mensagem de que vê espaço para continuidade no ciclo de redução da Selic, após ter cortado a taxa de juros em 0,50 ponto percentual mais cedo neste mês, à mínima histórica de 5,50% ao ano.
“O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo (monetário)”, disse.
Previsão para crédito diminui
O BC também divulgou sua previsão para o crédito em 2019: de 5,7%, mais baixo que a perspectiva anterior de 6,5%, conforme dados do seu Relatório Trimestral de Inflação (RTI), no qual indicou que a alta em 2020 deverá ser de 8,1%.
Para o estoque de crédito livre, o BC calculou alta de 12% em 2019, sobre 11,6% antes. Para o crédito direcionado, a conta agora é de uma diminuição de 1,8% em 2019, contra alta de 0,4% no RTI passado.
Em relação a 2020, o BC vê recuperação no crédito às empresas, com expansão de 3,8%. As famílias, contudo, continuarão exercendo protagonismo, com crescimento de crédito previsto de 11,2%. Para o crédito livre em 2020 a estimativa é de aumento de 11,4% e para o crédito direcionado, de elevação de 3,6%.
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