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Sousa também manterá sua posição como chefe da divisão sul-americana de commodities agrícolas da Cargill, cargo que ocupa desde 2016, disse a empresa.
A Reuters noticiou em maio que Pretti preparava sua saída, mas nem a Cargill nem o executivo confirmaram a decisão publicamente.
Maior empresa de capital fechado dos Estados Unidos, a Cargill reportou em julho uma queda de 41% em seus lucros trimestrais, justificada por problemas causados pela guerra comercial entre EUA e China e inundações no Meio-Oeste norte-americano, fatores que atingiram seus negócios de grãos e carnes.
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Sousa chegou à Cargill em 1990 e trabalhou em várias áreas na empresa. Ele estabeleceu o grupo de operações logísticas da Cargill no Brasil e liderou as áreas de originação de grãos e controle de riscos, disse o comunicado da empresa.
De acordo com a agência marítima Cargonave, no ano passado a Cargill embarcou 10,9 milhões de toneladas de soja do Brasil, o que fez dela a segunda principal exportadora da oleaginosa no país, atrás da rival Bunge e à frente da Archer Daniels Midland.
A Cargill afirmou que Pretti vai continuar atuando em papéis fora da empresa no país. Ele é presidente do conselho da Amcham Brasil e ocupa uma cadeira no conselho da Alvean Sugar, joint-venture de Cargill e Copersucar para comércio de açúcar.
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