- O uso de inteligência artificial é cada vez mais comum por empresas de diversas áreas;
- No entanto, muitas delas não sabem aplicar a tecnologia à sua indústria ou ao seu dia a dia, e acabam vulneráveis a roubos de dados e outros crimes virtuais;
- Confira dicas de como usar a inteligência artificial nos negócios de forma adequada e segura.
Atualmente, presenciamos algo que era inimaginável há algumas décadas: a popularidade da automação e da inteligência artificial.
No mundo todo, as pessoas usam a Alexa, sistema de inteligência artificial da Amazon, em suas atividades do dia a dia. Elas escutam playlists personalizadas feitas pelo Spotify baseadas em seus gostos pessoais e descobrem novos filmes recomendados pelos algoritmos do Netflix. Carros que não precisam de motoristas são cada vez mais comuns. Robôs fazem de tudo, de fretes e entregas até o gerenciamento de desastres naturais. A IA está ajudando a prever casos de câncer. Os exemplos estão por toda parte.
Na área de prevenção de fraudes, a inteligência artificial e a automação dão indícios de que vão transformar radicalmente o combate ao crime online.
Nossa vida pessoal, profissional e financeira agora é online. Existem benefícios – como custo, eficiência, rapidez e acessibilidade -, mas também existem riscos. Somos lembrados todo dia com vazamentos de dados de que nossas informações são vulneráveis. Vivemos em uma era moderna de informações, onde o crime cibernético opera em grande escala e os criminosos têm o mesmo acesso às tecnologias de ponta.
Fraudes em grandes proporções
Esse acesso igualitário à tecnologia faz com que os negócios entrem nesse jogo de xadrez infinito, onde os riscos são altos. A inteligência artificial pode representar o xeque-mate, mas existe uma diferença entre ganhar e o potencial de vitória. Atualmente, organizações ainda têm dificuldades para operar com a inteligência artificial, e existe uma separação entre seu potencial e sua realidade.
Inteligência artificial: expectativa x realidade
Relatórios mostram que as indústrias estão cada vez mais adotando à inteligência artificial – tanto que uma nova onda de ceticismo já vem surgindo. Com altas expectativas e baixa disponibilidade de especialistas, é inevitável que alguns negócios sofram para fazer a nova tecnologia funcionar. Organizações acreditam que essa tecnologia pode resolver tudo: treinar, testar e aplicar um novo algoritmo e, como em um passe de mágica, aumentar a eficiência, diminuir os custos e gerar mais lucros.
A luta contra os cibercrimes ilustra bem a diferença entre essa a expectativa e a realidade. Fraude online é uma questão de importância imensurável. Todos os indivíduos e organizações que realizam transações online estão expostos ao risco, e a pressão sobre os negócios para que protejam seus dados é cada vez maior. Empresas estão implementando algoritmos para solucionar o problema o mais rápido possível, mas não estão tendo resultados. Por quê?
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Pensamento além do algoritmo
Não importa quantas soluções uma empresa escolher ou quantas estratégias implementar, ela vai precisar de infraestrutura para lidar com grandes quantidades de dados, estruturados ou não. É necessário ter experiência de domínio para lidar efetivamente com os dados, internamente ou com um relacionamento entre vendedor e consumidor. Poder computacional e análise são cruciais. Além disso, organizações precisam de sistemas e ferramentas que facilitem a colaboração entre todas as partes interessadas: cientistas de dados, analistas de fraudes, engenheiros e outras.
É uma receita complicada, e enquanto todas as empresas procuram soluções para seus problemas, existem componentes da inteligência artificial que se aplicam a diferentes cenários.
Uma receita para o sucesso movido à inteligência artificial
O gerenciamento abrangente de fraudes funciona da mesma maneira. Algoritmos não são suficientes, e o sucesso exige mais do que regras, rótulos e modelos. Dados, experiência de domínio, algoritmos e todo o ecossistema de uma plataforma de fraude – dos modelos à monitoria – são necessários para a total proteção contra qualquer tipo de ataque. Modelos de detecção de fraude são tão bons quanto seus dados e recursos, e a gerência eficiente de dados e a efetiva engenharia de recursos exigem experiência de domínio. A performance de um modelo e sua eficácia dependem da infraestrutura computacional que toma decisões de qualidade em tempo real.
Falar sobre inteligência artificial o dia inteiro não comunica essas realidades efetivamente, mas é importante entender o que realmente é necessário para o combate de fraudes.
O reconhecimento do valor da inteligência artificial aplicada
Criminosos modernos sabem se disfarçar e cobrir seus rastros. Mesmo assim, é impossível não deixar pegadas digitais para trás – e essa é a grande vulnerabilidade desse processo. Com a combinação certa de experiência, ferramentas, técnicas e tecnologias, é possível esclarecer as operações desses criminosos e detê-los antes que eles causem mais danos.
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