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O maior banco privado da América Latina anunciou ontem (4) que seu lucro recorrente no período somou R$ 7,156 bilhões, alta de 10,9% ante igual etapa de 2018 e em linha com a previsão média de analistas ouvidos pela Refinitiv.
“Destacamos o aumento do ritmo de crescimento das carteiras de crédito de pessoas físicas e de micro, pequenas e médias empresas e também a retomada do crescimento da carteira de crédito de grandes empresas após quatro trimestres”, afirmou o banco no relatório de resultados.
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No fim de setembro, a carteira de crédito do Itaú Unibanco, incluindo avais e fianças, somava R$ 689 bilhões, aumento de 8,3% em 12 meses. Considerando apenas as operações no Brasil, porém, a expansão foi de 11,7%, com destaque para as lucrativas operações de cartão de crédito, automotivo e para pequenas e médias empresas. Assim, a margem financeira com clientes evoluiu 9,1%, a R$ 17,6 bilhões.
Mas o índice de inadimplência acima de 90 dias manteve-se em 2,9%, estável nas comparações sequencial e anual. Outro indicador da qualidade da carteira de empréstimos, o NPL creation, subiu 6,4% em um ano, a R$ 5,29 bilhões.
Em outra frente, a receita com prestação de serviços, incluindo seguros, somou R$ 10,84 bilhões, alta sequencial de 1% e de 6,8% ano a ano. A expansão nessa linha foi limitada pelo declínio de 20,8% nas receitas com adquirência de cartões, refletindo o posicionamento mais agressivo da sua unidade no setor, a Rede, desde maio.
De todo modo, o Itaú Unibanco fechou o trimestre com rentabilidade recorrente anualizada sobre o patrimônio líquido de 23,5%, aumento de 2,2% ano a ano e estável na medição sequencial.
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