No mercado à vista, o dólar subiu 0,15%, a R$ 4,1912 na venda. É o nível mais alto para um encerramento de sessão deste 4 de dezembro de 2019 (R$ 4,2023 na venda).
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“O real está tendo uma piora significativa em relação aos pares, indo para o pior momento em muito tempo. Como posição em pré (prefixado) é mais difícil de zerar, as pessoas acabam comprando dólar”, disse Renato Botto, gestor sênior na Absolute Investimentos.
Os juros futuros de um dia negociados na B3 subiram forte nesta sessão. Luis Laudisio, operador da Renascença, citou expectativa de que o Tesouro Nacional faça ampla oferta de prefixados, especialmente com vencimento em 2031, o que acabou colaborando para aumento de prêmios na curva a termo.
O dólar sobe 4,44% ante o real neste ano, o que coloca a divisa brasileira na lanterna entre 33 rivais em 2020.
Quanto menos ímpeto para a atividade, menor chance de retorno de fluxos de investimento estrangeiro, o que pega o país em um quadro de carência de fluxo cambial. No ano passado, mais de US$ 44 bilhões deixaram o Brasil, em termos líquidos, considerando o movimento de câmbio contratado. Foi o pior desempenho anual da história.
“Estou zerado”, disse o profissional de uma grande gestora em São Paulo, explicando posição mais defensiva de um começo de ano mais fraco para os mercados domésticos.
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O índice do dólar frente a uma cesta de divisas subia 0,09% no fim da tarde, depois de cair mais cedo ao menor patamar em uma semana.
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