Duas fontes com conhecimento do assunto disseram à Reuters que a Bunge concordou em pagar cerca de R$ 50 milhões pelas unidades, além de assumir dívidas de cerca de R$ 1 bilhão relacionadas aos ativos.
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A Bunge – a única empresa a apresentar uma proposta pelos ativos em um leilão judicial – recusou-se a fornecer mais detalhes, enquanto a Imcopa não respondeu de imediato aos pedidos de entrevista.
A companhia já é a maior processadora de oleaginosas do Brasil, e o movimento pelos ativos da Imcopa deve ajudá-la a aumentar sua liderança sobre a rival Cargill, segunda colocada na indústria, segundo dados da associação setorial Abiove.
A Cargill possui oito unidades ativas de processamento de oleaginosas no Brasil, enquanto a Bunge possui 12.
A Imcopa tem capacidade de esmagamento de soja de 1,5 milhão de toneladas por ano, com produção de até 230 mil toneladas anuais de proteína concentrada de soja, segundo informações do site da empresa.
O preço mínimo para cada uma das plantas da empresa era de R$ 25 milhões no leilão judicial, agendado para 17 de fevereiro, segundo documentos do processo. A dívida relacionada aos ativos era de R$ 1 bilhão em dezembro de 2018, segundo os dados, que são públicos.
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O acordo de leasing venceria originalmente em 2024. O Grupo Petrópolis recusou-se a comentar a oferta da Bunge pelas duas unidades da Imcopa.
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