Os motivos do protesto eram variados, mas giram em torno de um colaborador deste depósito que foi diagnosticado com o vírus. Mesmo após a confirmação do caso e pedidos extensos de outros funcionários para que a Amazon fechasse a área para desinfecção, a empresa continuou exigindo que o depósito permanecesse operante.
LEIA MAIS: Trabalhadores de pelo menos 10 armazéns da Amazon nos EUA testam positivo para coronavírus
Smalls, o organizador do protesto de ontem e agora ex-gerente assistente do depósito foi demitido hoje (31), de acordo com a Amazon, não por causa do “walkout”, mas por ter quebrado a regra de distanciamento social ao fazê-lo, já que Smalls entrou em contato com o funcionário que testou positivo ao coronavírus.
De acordo com o ex-funcionário da Amazon em uma declaração publicada pela CNBC hoje, os trabalhadores da Amazon, não só em Staten Island, correm sérios riscos de saúde. “A Amazon prefere demitir seus trabalhadores a fazer o necessário para manter nossas famílias e nossas comunidades seguras. Estou indignado e desapontado”, Smalls disse. “Como sempre, a Amazon preferiu varrer o problema para debaixo do tapete ao invés de proteger seus funcionários.”
A procuradora-geral do estado de Nova York, Letitia James, defendeu Smalls, dizendo em uma declaração que a demissão é lamentável e que o estado de Nova York garante a seus trabalhadores o direito de se organizar e protestar. Ela chamou as ações da Amazon de “imorais e desumanas”.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Tenha também a Forbes no Google Notícias