Em comunicado à imprensa, a OLX Brasil, joint venture entre a norueguesa Adevinta e a holandesa Prosus, afirmou que seus negócios são “altamente complementares” e que a transação oferece “grandes oportunidades para sinergias e criação de valor”.
A OLX Brasil foi criada em 2010 e nos últimos anos tem se concentrado no mercado imobiliário. O Grupo Zap, criado a partir de uma fusão da ZAPImóveis com a Viva Real em 2017, teve em 2018 lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) negativo em R$ 18 milhões e receita líquida de R$ 217 milhões, segundo dados citados pela OLX. A média de visitação em 2019 por mês foi de 28 milhões. A empresa não informou dados financeiros da adquirida no ano passado.
Em 2018 o faturamento da OLX Brasil subiu 70%, a R$ 312 milhões, enquanto a margem Ebitda foi de 10%, informou a empresa à Reuters em março passado. Em 2019, a OLX Brasil teve receita líquida de cerca de R$ 350 milhões.
“Com o Grupo ZAP, a OLX Brasil poderá oferecer a seus usuários mais de 12 milhões de anúncios de mais de 40 mil imobiliárias e de milhares de vendedores privados”, afirmou a companhia no comunicado.
A transação acontece num momento de retomada do mercado imobiliário doméstico, que tem incentivado construtoras e incorporadoras a registrarem pedidos para ofertas iniciais de ações (IPOs), diante de juros do Brasil na mínima histórica.
A expectativa é que a transação seja concluída no segundo semestre deste ano, após aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
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