Maior financiador imobiliário do país, com cerca de 70% desse mercado, o banco estatal permitirá que pessoas físicas e construtoras façam uma pausa ou paguem parcialmente as prestações por um período de 90 dias em contratos vigentes.
LEIA MAIS: Caixa amplia em R$ 33 bilhões pacote contra impacto do coronavírus
No caso das construtoras, a carência de 180 dias valerá para novos projetos concluídos, em fase de amortização e para prorrogação do início de obras. O banco também oferece antecipar recursos do financiamento não usados antes ou adiantar 20% dos recursos de obras ainda por começar, e ainda a possibilidade de prorrogação do início das obras por até 180 dias.
“Isso só vale se as empresas não demitirem”, disse o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em apresentação online.
O executivo disse ainda que o banco avalia estender carência das prestações de crédito imobiliário se a crise piorar.
Após três anos de uma queda histórica, o financiamento imobiliário voltou a crescer no Brasil em 2018 e 2019. No primeiro bimestre de 2020, os empréstimos para aquisição e construção de imóveis com recursos da poupança cresceram 35,7% ante mesma etapa do ano passado, segundo dados da Abecip.
VEJA TAMBÉM: Caixa Econômica Federal lança linha de crédito imobiliário com taxa fixa
Nesta semana, o sindicato dos fabricantes de cimento, Snic, afirmou que as vendas do insumo por dia útil em março desabaram cerca de 10% sobre um ano antes e cobrou do governo medidas para que os recursos disponibilizados pelo Tesouro e Banco Central chegassem aos consumidores. (Com Reuters)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.