Ao comentar os dados, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, frisou hoje (1) que as despesas ainda podem subir mais, com a inclusão de novos beneficiários no programa de ajuda emergencial, entre outros fatores.
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O novo dado incluiu despesas de R$ 15,9 bilhões com um novo programa de apoio a micro e pequenas empresas aprovado no Congresso, uma estimativa de aumento de R$ 20 bilhões, para R$ 60 bilhões, do auxílio pago a Estados e municípios frente à projeção anterior, e um aumento de cerca de R$ 28 bilhões no pagamento do auxílio emergencial pago à população vulnerável.
Waldery afirmou nesta sexta que o auxílio emergencial poderá ter nova ampliação, com a incorporação de pessoas que hoje não são consideradas elegíveis.
“É possível sim que haja novos beneficiários, segmentos elegíveis, porque estamos tratando de milhões de brasileiros que não têm, em alguns casos, até mesmo a questão cadastral plenamente definida. Isso não é agora, veio de anos atrás, existe uma camada da população que é invisível para os agentes tomadores de decisão no setor público”, afirmou em entrevista coletiva virtual.
No cenário que leva em conta a estimativa mais recente do mercado para o PIB, de queda de 3,34%, o déficit primário é calculado em R$ 601,2 bilhões (8,27% do PIB).
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Em entrevista coletiva virtual, Waldery frisou, contudo, que a projeção dos economistas para a atividade deve ser revista ao longo dos próximos dias, em meio a cenário de grandes incertezas, e que as projeções oficiais do ministério que balizam a programação orçamentária serão divulgadas em cerca de duas semanas.
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