O fechamento de lojas e comércio resultou em queda de 2,5% nas vendas varejistas em março na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Ainda assim, esse foi o pior resultado para março desde a queda de 2,7% vista em março de 2003, e com esses dados o primeiro trimestre terminou com perdas de 2% sobre os três últimos meses de 2019.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as vendas perderam 1,2%, primeira queda após 11 meses consecutivos positivos, ante expectativa de recuo de 6% nessa base de comparação.
Entretanto, o fechamento de lojas físicas levou a perdas nas seis outras atividades pesquisadas. E as incertezas em torno dos impactos da pandemia sobre a economia e o mercado de trabalho –com demissões e reduções de salários– ajudam a refrear o consumo.
Segundo ele, do total de 36,7 mil empresas consultadas, 14,5% registraram o impacto da Covid-19 como principal causa de variação das suas receitas.
As vendas de Tecidos, vestuário e calçados caíram 42,2%, as de Livros, jornais, revistas e papelaria despencaram 36,1%, e as de Outros artigos de uso pessoal e doméstico caíram 27,4%.
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SUPERMERCADOS
Por outro lado, as vendas de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo dispararam 14,6%, enquanto as de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos subiram 1,3% em março frente a fevereiro.
O setor de hiper e supermercados, de acordo com o IBGE, tem uma participação expressiva no comércio, que cresceu ainda mais em março.
No varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, houve recuo de 13,7% no volume de vendas em março, queda mais intensa desde o início da série 2003.
As vendas de Veículos e motos, partes e peças recuaram 36,4%, enquanto as de Material de Construção caíram 17,1%. (Com Reuters)
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