A gigante de tecnologia dos EUA declarou formalmente ontem (2) interesse na aquisição, depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, que citou supostos riscos de segurança nacional apresentados pelo aplicativo, voltou atrás sobre uma proibição que planejava e deu às duas empresas 45 dias para chegarem a um acordo.
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A ByteDance não confirmou publicamente as negociações de venda. Mas em um comunicado interno para sua equipe visto pela Reuters hoje, o fundador e presidente-executivo da empresa, Zhang Yiming, disse que iniciou conversas com uma empresa de tecnologia não identificada para abrir caminho “para que continuemos oferecendo o aplicativo TikTok nos EUA”.
Pessoas próximas à situação disseram à Reuters que o TikTok pode valer US$ 50 bilhões, mas a venda forçada da divisão dos EUA e de algumas outras unidades por si só provavelmente renderá muito menos do que isso.
“Um acordo forçado sob a mira de Washington poderia se abrir para litígios sem fim, se resultasse (em) um resultado desfavorável para os acionistas privados existentes”, disse Fred Hu, presidente do Primavera Capital Group, investidor da ByteDance e um dos investidores privados mais conhecidos da China.
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“Isso absolutamente não faz sentido. A Bytedance é uma vítima inocente da loucura da política e da geopolítica. É um resultado triste para a Bytedance, para o capitalismo empreendedor e para o futuro do comércio global”, disse ele.
A carta de Zhang a seus funcionários também disse que a ByteDance não concorda com a posição adotada pelo Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS), que analisa acordos de riscos à segurança nacional, de que deve desinvestir totalmente as operações da TikTok nos EUA.
A ByteDance não comentou o assunto. (Com Reuters)
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