“Vai ter um pico enorme. Tem um ambiente muito mais preparado e usuários mais informados. Hoje tem mais categorias que antes nem sonhávamos [no e-commerce]. Essa combinação faz com que a gente acredite que a Black Friday vai ser ainda melhor do que as edições dos anos anteriores”, disse o executivo ao exibir gráficos que mostram o índice de buscas em patamares acima dos registrados em uma das principais datas de vendas do calendário do varejo.
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O presidente do gigante de buscas comentou, ainda, o aumento nas compras online durante a pandemia. “Mesmo com a reabertura das lojas, mais de um terço das pessoas segue usando o ambiente digital como canal principal”, disse Coelho, acrescentando que isso torna essa uma alternativa fundamental, inclusive para pequenos varejistas que não têm condições de chegar ao “estado da arte”.
Um reflexo disso, segundo o CEO, é que em todo o mundo há uma relação menos prazerosa de compra nas lojas físicas. De acordo com pesquisa mencionada pelo executivo, 70% das pessoas passam menos tempo nas lojas e 62% revelaram ter medo de tocar nos produtos. Metade delas acha mais estressante comprar em lojas físicas e 42% admite nervosismo ao frequentar prontos de venda presenciais. Isso leva a uma situação em que 56% das pessoas afirmam gostar de pesquisar nos canais digitais, em seus processos de compra.
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Outra tendência é a evolução de busca por frete grátis, especialmente entre os compradores de tíquete médio menor. “É importante também levar em conta não apenas o frete grátis, mas a rapidez da entrega.”
Coelho destacou que, em apenas alguns meses, o brasileiro fez uma transformação digital que, em outros países, demoraria anos. “Nossa mensagem de reconhecimento é o esforço do varejista brasileiro e a sua adaptabilidade.”
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