“Estamos pedindo que as empresas que emitiram declarações em apoio à justiça racial façam justamente isso e divulguem publicamente os seus dados demográficos”, escreveu Stringer em uma carta aos CEOs.
Embora alguns membros da lista já tinham publicado os seus relatórios completos –como BlackRock, Target e Verizon– muitos, incluindo alguns dos maiores bancos dos Estados Unidos, tornarão as informações públicas pela primeira vez em março de 2021.
Unindo-se a Goldman Sachs, Morgan Stanley e U.S. Bancorp na lista de empresas comprometidas está o Wells Fargo, cujo CEO, Charles Scharf, recentemente esteve no centro de uma polêmica ao dizer que há “quantidade limitada de talentos negros”, e que essa é a razão pela qual a empresa não consegue alcançar suas metas de diversidade.
“Não basta condenar o racismo em palavras”, escreveu Stringer em seu anúncio. “Uma real mudança sistêmica na américa corporativa exigirá ações e responsabilidade concretas”.
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No entanto, algumas empresas também foram criticadas por apoiar publicamente o anti-racismo sem realizar mudanças significativas para eliminar as desigualdades internas. Segundo noticiado pela CNBC, altos cargos executivos são 85% ocupados por brancos. Já o Instituto de Política Econômica dos EUA,descobriu que ainda mulheres e minorias continuam ganhando menos do que seus colegas homens nos mesmos cargos.
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