Na carta publicada hoje (25), no blog da empresa, o CEO da empresa David Vélez e os cofundadores Cristina Junqueira e Edward Wible descrevem suas intenções de fomentar a inclusão étnica nos espaços de trabalho em sua operação no Brasil e em outros mercados latinos em que está presente.
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“Eu acho que recrutar no Nubank sempre foi difícil. O maior desafio do Nubank é gente. Não dá para nivelar por baixo”, Junqueira disse na sabatina, quando questionada sobre possíveis barreiras de contratação.
Após a repercussão da fala da cofundadora, a empresa se movimentou para endereçar a questão. Segundo a publicação, a fintech passou os últimos dias em conversas com a comunidade negra de funcionários, com ativistas negros de fora do Nubank e também com clientes.
“Nessas conversas, vimos o quanto precisamos avançar, dentro e fora de casa, com uma agenda de reparação histórica e de combate ao racismo estrutural”, disseram os fundadores na carta publicada hoje.
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“Ficamos acomodados com o progresso que tivemos nos nossos primeiros anos de vida que se refletia em algumas estatísticas relativas à igualdade de gênero e LGBTQIA+, por exemplo, que, repetidas, mascaravam a necessidade urgente de posicionamento ativo também na pauta antirracista”, continua a publicação.
A publicação segue com uma retratação: “Pedimos desculpas aos Nubankers negros, ao movimento negro e aos grupos sub-representados por não termos feito mais”. E continua com a percepção da necessidade de entender as questões para transformar, assumindo o compromisso de criar iniciativas efetivas de reparação.
Como parte das ações imediatas, a fintech anunciou na publicação uma parceria entre o banco e o Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), que confere à iniciativas engajadas com a inclusão étnica o selo “Sim à Igualdade Racial”. A empresa diz ter dobrado o tamanho da equipe dedicada a recrutar profissionais de grupos sub-representados em todas as posições e níveis da empresa, e que reforçou a busca por lideranças negras para apoiar seu compromisso.
Prometendo mais resultados ainda em novembro, mês da Consciência Negra, o Nubank diz que pretende “desafiar de novo o status quo — desta vez, no campo da diversidade e inclusão racial no Brasil e na América Latina”.
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“Esperamos que bancos, fintechs e demais agentes do sistema financeiro entrem nesse movimento conosco para ajudar a mudar a realidade à nossa volta.”
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