A PetroRio vai adquirir fatias de 35,7% no bloco BM-C-30 (campo de Wahoo) e 60% no bloco BM-C-32 (Itaipu), tornando-se assim operadora de ambos.
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A transação terá uma parcela fixa de US$ 100 milhões, que será dividida em cinco pagamentos (US$ 17,5 milhões) entre a assinatura e a conclusão do negócio; além de US$ 15 milhões em dezembro de 2021 e o remanescente a ser pago em 2022). Há ainda previsão de um “earn-out” de US$ 40 milhões contingente na unitização de Itaipu.
A produção de Wahoo poderá superar 40.000 barris por dia, disse a empresa com base em resultados do teste de formação (TFR) realizado em poço exploratório.
Com o desenvolvimento do campo de Wahoo, a companhia formará mais um cluster de produção, e compartilhará toda a infraestrutura com o campo de Frade (inclusive o FPSO), “possibilitando assim a captura de diversas sinergias, resultando em mais uma forte e sustentável redução de ‘lifting cost'”.
A companhia pretende realizar este investimento em regime de parceria com os membros do consórcio.
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Segundo a empresa, o primeiro óleo de Wahoo deve acontecer em aproximadamente dois anos após o início do projeto.
Wahoo se situa a 30-35 km ao norte de Frade, com lâmina d’água de 1.400m, e conta com reservatório carbonático na camada do pré-sal a uma profundidade de 5 mil a 7 mil metros.
“O óleo no campo é de excelente qualidade, com 30º API, baixa viscosidade, e gás associado que será utilizado na geração de energia do FPSO de Frade.”
Itaipu, descoberto em 2009, com três poços piloto perfurados, encontra-se próximo ao cluster Parque das Baleias, e estudos preliminares realizados indicam que a acumulação é potencialmente compartilhada com a região sudeste do cluster.
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