A suspensão ocorreu na sexta-feira (18). Segundo o desembargador “as empresas são sociedades em plena operação e possuem lastro patrimonial suficiente ao resguardo do valor apontado… e que não há indicativo de prejuízo imediato ao Estado”.
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A decisão de bloqueio foi da 15ª Vara de Fazenda Pública do Rio. Os valores estavam distribuídos entre Seara (210,7 milhões de reais), Vigor (137,6 milhões), Dan Vigor (137,6 milhões) e JBS (43,2 milhões).
Segundo o Ministério Público, o grupo se aproximou de políticos ligados a Cabral para conseguir vantagens, como benefícios fiscais, passando a “usufruir de vantagens fiscais que causaram graves prejuízos ao erário”. Em troca, o conglomerado fez em 2014 doação para a campanha de aliados políticos de Cabral, preso em 2016 e condenado a mais de 300 anos de prisão.
Na sentença, o desembargador relatou que o bloqueio dos recursos das empresas fica suspenso até a análise do agravo.
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