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A Corporate Knights usa dados divulgados publicamente – registros financeiros, relatórios de sustentabilidade e informações relacionadas – para produzir o levantamento. Os principais fatores de análise são o uso de energia, carbono, resíduos e produção de ar limpo.
Na verdade, todas as formas de softwares que tratam de supply chain suportam a sustentabilidade, com sistemas de gerenciamento de transporte e soluções de design da cadeia de suprimentos que são ainda mais ecológicos do que o gerenciamento do ciclo de vida do produto. As empresas que a Corporate Knight considera têm uma receita mínima de US$ 1 bilhão. A maioria das companhias do mesmo segmento da Dassault não atinge esse patamar.
Por outro lado, não existe uma lista das piores organizações no quesito sustentabilidade. Uma das razões sé que descobrir o quanto uma empresa é ruim exige, muitas vezes, que ela mesma prepare um relatório sobre seu desempenho sustentável – e é claro que as piores empresas não fazem isso.
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Pode-se argumentar, no entanto, que a Amazon não pode ser culpada por isso. São os consumidores que exigem gratificação instantânea e impulsionam o crescimento maciço da satisfação do atendimento e da entrega.
Além disso, considere empresas nas indústrias de carvão, petróleo e gás e química. Esses setores não produzem impactos negativos ainda maiores sobre o meio ambiente do que o transporte?
Nesse ponto, é importante ressaltar as intenções. A indústria química, por exemplo, assim como a do comércio eletrônico, produz bens que são necessários para empresas e consumidores globais. No entanto, ainda é possível fornecer essas mercadorias com um projeto de supply chain voltado para a diminuição dos impactos adversos no mundo. A BASF, maior companhia química do mundo, tem uma cadeia de suprimentos inteligentemente construída onde os subprodutos de uma operação são convertidos em materiais de partida de outra operação. Eles chamam isso de Verbund.
Uma das principais empresas de análise produz uma lista anual das companhias com as melhores cadeias de suprimentos. A Amazon costumava ser listada como a número 1, mas agora sequer faz parte do ranking. Isso porque essa instituição de pesquisa adicionou uma categoria de desenvolvimento sustentável – e o negócio liderado por Jeff Bezos não produz um relatório de sustentabilidade.
A Amazon também recebeu críticas negativas sobre como os funcionários de seus depósitos são tratados e a disparidade de ganhos entre o CEO Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, e os exércitos de funcionários que trabalham em seus centros de atendimento eletrônico.
Em 2014, a Amazon finalmente nomeou um executivo responsável pela sustentabilidade. Com isso, vieram avanços nas áreas de redução do desperdício de embalagens e investimentos em parques eólicos. Porém, é no transporte que a gigante do e-commerce cria os maiores impactos negativos sobre o meio ambiente. E quase nada foi realizado neste aspecto. A Amazon comprou recentemente 20.000 vans para fazer entregas, todas movidas por motores de combustão interna – ou seja, não há um só veículo elétrico.