A pesquisa, que usou base as respostas de 113 diretores financeiros de empresas de todo o mundo com receitas acima de US$ 1 bilhão por ano, considerou também o crescimento da companhia e o desempenho do CFO em relação às expectativas de seu CEO.
A grande lição tirada da pesquisa é que é menos importante o que o CFO faz em seu departamento do que o que ele faz nas reuniões ou no trato com os clientes. Esses profissionais gastam muito tempo focados em suas próprias áreas, concluiu o estudo.
O executivo explica que os profissionais de finanças perceberam que as tarefas administrativas exigiam muito de seu tempo, incluindo a necessidade de manter seus departamentos tecnologicamente atualizados, com funcionários talentosos e trabalhando eficientemente com o restante da organização. “No entanto, nenhuma dessas atividades, mesmo que dominadas, impactaram a eficiência do profissional”, disse.
O estudo do Gartner analisou a qualidade do crescimento das empresas, a quantidade de riscos positivos que impulsionaram a expansão a longo prazo, quão bem o CFO executou os planos do CEO e as condições do balanço, entre outros fatores. A conclusão é que a quantidade de tempo que o CFO passou na contratação, estratégia de fusões e aquisições ou outros projetos do departamento financeiro não teve impacto sobre sua performance.
O estudo da Gartner recomendou, ainda, que esses profissionais se esforcem para manter relacionamentos em três níveis: com o CEO e a diretoria da empresa, clientes e profissionais de vendas e gerentes das unidades de negócios.
Unicórnio brasileiro
Fundada pelos irmãos Victor e Arthur Lazarte em 2011 com investimento de US$ 100, a Wildlife Studios acaba de se tornar o mais novo unicórnio brasileiro. A empresa foi avaliada em US$ 1,3 bilhão após rodada de investimentos liderada pelo fundo norte-americano Benchmark Capital que captou US$ 60 milhões. A empresa nasceu na casa dos pais dos empreendedores, em São Paulo, que enxergaram no avanço dos smartphones a oportunidade de combinar o sonho de desenvolver jogos com o potencial de distribuição do então incipiente mercado móvel. A aposta dos jovens engenheiros estava certa: hoje os jogos mobile já respondem por mais de 50% de toda a indústria de videogames, movimentando quase US$ 70 bilhões por ano e crescendo a taxas anuais de 26%. Com o aporte, os planos são acelerar a contratação de talentos, melhorar a qualidade dos jogos e auxiliar outros desenvolvedores a levar seus jogos para mercado.
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A Black Friday dos dispositivos móveis
Ainda na onda dos balanços da Black Friday, a desenvolvedora de plataformas de comércio eletrônico Nuvemshop analisou o comportamento dos consumidores que fizeram compras em sua base, formada por 30 mil pequenos e médios lojistas online, durante a semana de 25 a 29 de novembro. A primeira constatação foi um aumento das vendas de 144% de 2017 até agora: de R$ 8 milhões para R$ 26 milhões. As operações concluídas por minuto saíram de 3,31 para 8,74. A segunda é que os dispositivos móveis continuaram sendo o meio preferido dos consumidores no momento da compra, mas ampliaram sua vantagem: 63% contra 57% em 2018. Já as redes sociais mostraram queda de 3% na comparação dos dois anos, mas continuaram sendo relevantes, já que 19,9% dos consumidores efetuaram suas compras por elas. O Instagram foi o destaque e concentrou 80% de todas as operações.
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A Ingresse, marketplace de venda de ingressos, acaba de receber um aporte de R$ 90 milhões em uma rodada da Série C. O investimento foi liderado pela Endurance, fundo que já apostou em Spotify, Rappi e Loggi, com participações do Grupo Globo, Rival, eBricks e dos sócios da RK Partners. O braço de venture debt da Galápagos Capital e outros investidores atuais da empresa, como Qualcomm Ventures e Mercado Livre, reforçaram sua confiança na plataforma com a injeção de novos recursos. O dinheiro será utilizado para a criação de um fundo que tem como meta beneficiar o mercado de entretenimento ao vivo no Brasil, do qual a Ingresse vai atuar como operadora financeira, fornecendo crédito aos produtores de eventos, e para continuar o processo de aquisição de empresas e incrementar as experiências dos usuários.
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Investimentos
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Rock solidário
Juntos, o Rock in Rio e a plataforma de impacto social eSolidar promoveram uma série de leilões de instrumentos musicais e artigos dos artistas nacionais e internacionais que passaram pela edição 2019 do festival. Foram 46 leilões, 2.183 lances e R$ 226 mil arrecadados, dinheiro que será doado para o reflorestamento da Amazônia. A guitarra da banda alemã Scorpions, por exemplo, foi arrematada por R$ 23 mil, enquanto o encontro com o grupo norte-americano Imagine Dragons (foto) custou R$ 14 mil. Foo Fighters, Goo Goo Dolls, Red Hot Chili Peppers, Nickelback e Paralamas do Sucesso também contribuíram com a iniciativa.
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