Segundo o governador, o acordo prevê a realização de testes clínicos em 9.000 brasileiros a partir de julho. Caso a imunização se mostre eficaz, o acordo permitirá a transferência de tecnologia entre a farmacêutica e o Instituto Butantan para produção da vacina em grandes quantidades no Brasil e na China.
De acordo com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, a CoronaVac, como já é chamada a vacina, foi testada em mil pessoas nas fases 1 e 2, na China, já concluídas. A terceira fase de testes contará com R$ 85 milhões do Estado de São Paulo.
A tecnologia adotada pela farmacêutica chinesa, segundo ele, é semelhante à já utilizada pelo instituto na produção da vacina da dengue, a partir de fragmentos inativos do vírus. “É uma das vacinas em desenvolvimento em estado mais avançado do mundo”, defendeu.
Mais cedo, o governador de São Paulo havia publicado no Twitter aviso sobre o anúncio que faria logo depois, na coletiva. “Vamos anunciar que São Paulo vai produzir a vacina contra o coronavírus”, escreveu ele na plataforma.
O anúncio ocorre dias depois de a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informarem que o Brasil iniciará testes com uma potencial vacina que está em desenvolvimento pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.
A autorização para os testes da vacina sendo avaliada em Oxford foi publicada pela Anvisa na terça-feira. Segundo a Unifesp, 2.000 pessoas participarão dos testes, que serão feitos também com apoio do Ministério da Saúde.
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