Nos seus primeiros três anos, a marca Purely Elizabeth, famosa por sua granola, teve um crescimento de 230% a 260% ano a ano, diz ela. Isso tudo oferecendo o que era considerado um produto “premium” em uma categoria cheia de granolas açucaradas, feitas com ingredientes baratos. Especialistas, diz ela, especularam que a empresa não seria capaz de manter esse crescimento rápido. Mas, de 2014 a 2018, a marca continuou a crescer a uma taxa de 65%. Em 2017, o braço de investimento da General Mills, 301 Inc., investiu US$ 3 milhões no negócio.
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Por ter auto-financiado a empresa, Stein teve controle total nos primeiros anos, diz ela. Isso a levou a se concentrar nos ingredientes: pagar o preço mais alto por ingredientes como aveia orgânica sem glúten e açúcar de coco. “A diferença de preço foi significativa: nossa aveia orgânica sem glúten custava US$ 4 por quilo, enquanto a aveia comum custava US$ 0,55 por quilo na época.”
Elizabeth Stein criou a Purely Elizabeth por acidente: como conselheira de nutrição, que realmente queria construir um negócio que incluísse consultas individuais e programas de saúde personalizados e integrados para os clientes, Stein entrou em uma carreira empreendedora. Ela havia feito bolos sem glúten para distribuir em uma feira de triatlo em 2008 para promover seu serviço de aconselhamento. Os muffins foram um sucesso, e os atletas do evento perguntaram como fazê-los. Então, ela passou a fazer bolinhos quase da noite para o dia: um negócio em que ela não tinha formação ou experiência.
“Na minha educação nutricional, analisamos ingredientes populares hoje em dia: chia e óleo de coco, por exemplo. Em 2007, nada no mercado sem glúten era realmente saudável para você”, diz ela.
Agora, a Purely Elizabeth está adicionando mais produtos ao portfólio: granola sem grãos com óleo MCT, misturas para panqueca com farinhas diferenciadas, como teff e chufa (voltando às suas raízes como uma empreendedora de muffins sem glúten), e até mesmo uma esfoliação corporal inspirada pelos produtores de açúcar de coco na Indonésia, de onde ela compra. Dirigido por mulheres, o fornecedor de açúcar de coco compartilhou que as mulheres indonésias usam o açúcar rotineiramente para manter a pele macia. “Isso colocou a ideia na minha cabeça, mas eu queria ver como poderíamos fazer a conexão com os agricultores que produzem o açúcar”, diz Stein.
Portanto, 5% das vendas do creme retornam às instalações de açúcar de coco pertencentes a mulheres para apoiar o crescimento e as necessidades dos agricultores. Mas esse é apenas um pequeno componente do desejo de Stein de retribuir. Como uma B Corp (que visa como modelo de negócio o desenvolvimento social e ambiental), a empresa doou continuamente a uma variedade de organizações sem fins lucrativos ao longo dos anos: o Instituto Rodale, o Slow Food EUA, o Wellness in Schools e muitas outras.
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A generosidade continuará, ela diz. Atualmente, a marca está investindo 10% de sua receita da nova granola na Soul Fire Farm, uma fazenda comunitária centrada no compromisso de acabar com o racismo e a injustiça no sistema alimentar.
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