Muitos apreciadores modernos da bebida agora estão familiarizados com esse nome específico depois que a Diageo lançou a Roe & Co, seu uísque irlandês, em 2017. Então, no ano passado, uma elegante nova propriedade com sala de degustação abriu do outro lado da rua do Guinness Storehouse, no histórico bairro Liberties, em Dublin. Está a poucos passos de onde o líquido original foi fabricado, dentro da destilaria desmontada da Thomas Street.
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Infelizmente, na década de 1920, uma série de contratempos conspirou contra o sucesso aparentemente ilimitado da categoria. Primeiro, foi a proliferação de blended scotch –mais barato e mais fácil de produzir do que a variante em que os irlandeses teimosamente insistiam. Depois, houve a perda de seu maior mercado de exportação durante a época da Lei Seca nos EUA. Um golpe final na indústria chegou na forma da guerra comercial anglo-irlandesa, resultado direto da saída da Irlanda do Reino Unido em 1921. Dois anos depois, o outrora onipresente George Roe não existia mais.
Mas o líquido de sua última destilação, em 1923, acabou em barris, para envelhecer pelos 16 anos completos exigidos pelo rótulo. Estima-se que o lote de uísque a ser leiloado em breve foi engarrafado em algum momento do início dos anos 1930. No entanto, essa declaração de idade de 16 anos permanece precisa. Lembre-se: o uísque para de envelhecer quando sai do barril e entra na garrafa.
A lenda também é preservada da mesma forma. Afinal, isso não é apenas uma garrafa, é também um portal para uma época passada; história que se mantém verdadeira quase 100 anos após o fechamento da Thomas Street Distillery. E essa memória será em breve administrada pelo maior lance no leilão online da Victor Mee.
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