Segundo o NBER, esses 37% representam 46% de todos os salários. Apesar de empregos com remunerações mais altas nos setores de finanças e serviços profissionais poderem ser realizados em casa, uma quantidade muito menor de ocupações com salários mais baixos nas áreas de varejo e agricultura ou até mesmo em hotéis e restaurantes, podem seguir a mesma linha.
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Os analistas da organização dizem que isso terá efeitos profundos nos requisitos da tecnologia (com empresas aumentando seus orçamentos para hardware e software), no comportamento do consumidor (visto que mais pessoas têm comprado online e o número de viagens corporativas tem diminuído) e no tempo de lazer (conforme menos trabalhadores se deslocam).
Segundo o estudo do NBER, as cinco principais áreas metropolitanas para trabalhar em casa nos Estados Unidos são San José e São Francisco, na Califórnia; Washington D.C.; região de Durham e Chapel Hill, na Carolina do Norte; e Austin, no Texas. Quase metade dos empregos nesses locais –em setores como educação, ciência, finanças e seguros– poderia ser feito de casa.
Por outro lado, Grand Rapids, em Michigan; Lancaster, na Pensilvânia; Bakersfield e as áreas metropolitanas de Stockton, na Califórnia; bem como Fort Myers, na Flórida, são as piores regiões para trabalhar em casa. Menos de 30% dos empregos nesses locais –em setores como transporte e armazenagem, construção e varejo– poderiam ser executados remotamente.
À medida que a pandemia atinge o mercado, fecha as escolas e prejudica a maioria dos aspectos da vida normal, as empresas começaram a demitir os trabalhadores.
A pandemia de coronavírus pode custar 47 milhões de empregos no país neste trimestre, segundo estimativas do Federal Reserve Bank de St. Louis. Isso significaria uma taxa de desemprego de 32,1%, bem acima do índice de 24,9% gerado durante a Grande Depressão.
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