A bombástica delação dos irmãos Wesley e Joesley Batista, da gigante JBS, está impactando forte no patrimônio da família controladora da empresa.
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Desde o dia do estouro da notícia da delação, na última semana, até o pregão de ontem (22), quando as ações da JBS caíram 31% e lideraram as perdas na Bovespa, a fortuna dos Batista já caiu R$ 4,3 bilhões.
O governo federal, que é o segundo maior sócio da companhia (com 26,24% das ações, por meio do BNDES e da Caixa Econômica Federal), também perdeu R$ 2,5 bilhões nos últimos dias.
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Desde a divulgação das delações, o valor de mercado da empresa derreteu R$ 9,71 bilhões. Isso significa mais de um terço de sua cotação da última semana.
Companhia de capital aberto desde 2007 (quando foi o primeiro frigorífico brasileiro a fazer IPO na bolsa brasileira), a JBS é apenas uma das empresas controladas pela família Batista – e, como tal, uma das origens do patrimônio do clã.
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Por meio da holding J&F Investimentos, os Batista também controlam a Alpargatas, companhia de capital aberto que ontem (22) fechou com valor de mercado de R$ 5,43 bilhões. Desta cifra, 54,24% pertencem à família, ou seja, R$ 2,945 bilhões.
O clã é dono ainda da gigante de celulose Eldorado Brasil; da indústria de leite Vigor, do Canal Rural, Oklahoma, Florestal Agropecuária, Flora, do Banco Original e da Âmbar, no setor de energia – estas todas de capital fechado.