- Há uma sé de maneiras de monetizar aplicativos;
- Softwares podem ter modelos de download gratuito com anúncios, compras dentro do app e assinatura, por exemplo;
- Netflix, Spotify e Amazon Web Services são alguns casos de sucesso de rentabilidade.
Este é, sem dúvida, o melhor momento para criar um aplicativo. Com uma ideia original e diversas ferramentas para projetar interfaces e criar protótipos e códigos, elaborar o próprio app é algo mais acessível.
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Veja, a seguir, as estratégias mais atuais em detalhes:
Donwload gratuito com anúncios
Em 2011, cerca de 70% dos aplicativos da App Store custavam US$ 0,99 ou US$ 1,99. Já em 2018, 90% de todos os aplicativos poderiam ser instalados gratuitamente. O que aconteceu?
É simples: quando a competição é acirrada, as barreiras à entrada são as primeiras a cair. Se você e eu rodarmos aplicativos concorrentes e muito semelhantes, quem se livrar do custo inicial mais cedo receberá mais downloads e, eventualmente, ganhará.
Não há dúvidas de que os clientes gostam de aplicativos gratuitos, basta ver os mais baixados. Ao mesmo tempo, independentemente de quão boa seja sua interface e experiência do usuário, os banners e os vídeos no aplicativo afetarão negativamente o envolvimento de longo prazo.
Quanto aos desenvolvedores, “grátis” é um poderoso impulsionador de reconhecimento de marca. No entanto, os aplicativos que veiculam anúncios estão sujeitos a alterações descontroladas de receita e tendem a receber mais avaliações negativas.
Modelo freemium em camadas
Uma das estratégias de monetização mais populares hoje em dia, o freemium oferece melhor experiência ao usuário ao não interromper os clientes com anúncios, ao mesmo tempo em que permite testes gratuitos de versões limitadas do software, como o Spotify. Com isso, o dinheiro vem por meio de uma atualização para um nível “pro”, o que geralmente implica mais recursos. Alguns aplicativos colocam anúncios em versões básicas e os desativam por uma taxa.
Como alternativa, os desenvolvedores costumam incluir tantos recursos desde o início, que os clientes nem precisam assinar. O equilíbrio entre os que usam gratuitamente e os assinantes é mais complicado do que parece. Você também precisa ter em mente que muitos usuários gratuitos aumentam custos do servidor.
Pagamento adiantado
O fato de que o modelo de precificação de software mais antigo ainda faz sucesso diz algo sobre sua viabilidade. É o que qualquer vendinha ou loja de bairro faz: pague antes, use depois.
O que atrai os clientes para o pagamento inicial é a simplicidade de avaliar o valor do produto em relação ao custo e tomar uma decisão. Por outro lado, se o valor do produto for muito difícil de estabelecer, os clientes se afastarão.
Assinaturas
Transformar produtos em serviços (software-as-a-service ou SaaS) e cobrar mensal ou anualmente por eles virou algo comum. Os filmes na Netflix, os serviços de computação da Amazon Web Services e os jogos no Xbox Game Pass e Playstation Plus mudaram o consumo de coisas que antes eram vendidas com pagamento antecipado de assinaturas.
O fascínio das assinaturas para os clientes reside na sensação de controle: uma pequena barreira para testar todos os recursos e a capacidade de cancelar o compromisso a qualquer momento. Mas tal flexibilidade vem com o custo de eventualmente pagar demais (comparado ao modelo de pagamento único), sem ganhar mais nada em troca.
Quem ganha com as assinaturas são os próprios desenvolvedores. Elas fornecem receitas recorrentes e estáveis, o que facilita a previsão e o planejamento de um roteiro de produtos. Além disso, a iteração do produto não precisa ser atrasada e agrupada em um conjunto de recursos, como nos pagamentos iniciais. As assinaturas recorrentes incentivam aprimoramentos contínuos e são lançadas assim que estão prontas.
Qual o melhor modelo de monetização?
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