Em um comunicado enviado por e-mail, Hironaka disse que todos os membros de sua firma envolvidos no caso se demitiram. A porta-voz da empresa não quis explicar a razão.
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Uma pessoa que atendeu o telefone no escritório de um terceiro advogado, Hiroshi Kawatsu, disse não saber se ele ainda representa o ex-executivo do setor automotivo.
Ghosn, que fugiu de Tóquio no mês passado, disse à Reuters em uma entrevista concedida em Beirute com sua esposa, Carole, que está feliz de permanecer no Líbano pelo resto da vida e afirmou ter sido tratado com “brutalidade” durante sua detenção e fiança no Japão.
Carole disse que “não quer mais saber do Japão”.
Hironaka, que havia expressado decepção com a decisão de seu cliente de fugir, disse que deixaria a função assim que Ghosn pagasse a conta.
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O caso pôs em questão o sistema de Justiça japonês, iniciando uma batalha pública intensa entre o ex-empresário e a ministra da Justiça, Masako Mori, que descreveu as críticas de Ghosn como “absolutamente intoleráveis”.
Procuradores o interrogaram durante os primeiros 43 dias sem intervalo, incluindo o Natal e o dia de Ano Novo.
Nesta quinta-feira, Ghosn encontrou apoio em outro estrangeiro, o jornalista de esportes australiano Scott McIntyre, que ficou detido durante 44 dias por invasão na tentativa de obter informações sobre seus filhos desaparecidos.
Ele se declarou culpado da acusação e foi libertado ontem (15) com uma pena suspensa de seis meses.
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