“O projeto foi criado com intuito de trazer notas aromáticas das madeiras brasileiras para as cervejas, por isso, fizemos uma seleção bem criteriosa dos perfis interessantes para a bebida”, diz Xerfan, que toca a Blondine ao lado da esposa e também fundadora, Sibele Xerfan. O resultado de dois anos de estudos e pesquisas foi uma lista de 12 madeiras nacionais: bálsamo, cabreúva, cerejeira, garapa, amburana, pau brasil, ipê amarelo, freijó, jatobá, amendoim e jequitibá. “Conhecer cada madeira e definir tipo de tosta e testar as receitas com as cervejas foi um trabalho muito enriquecedor”, conta Xerfan. A produção não deixará de lado barris de carvalho francês virgem e de uso em uísque, rum, cachaça, conhaque, vinho tinto e vinho branco, o que abre um leque infinito de possibilidades de blends.
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A novidade vem na esteira de uma das tendências apontadas por Xerfan para o mercado cervejeiro nacional. “Temos duas grandes tendências, uma envolvendo cervejas inovadoras e complexas e outra envolvendo estilos clássicos menos alcoólicos”, conta.
Apesar do receio de que a crise da cervejaria mineira Backer, que está sendo investigada por contaminação em lotes de suas cervejas e intoxicação de mais de 20 pessoas (quatro morreram), respingue no mercado de cerveja artesanal como um todo, Xerfan tem boas expectativas para a Blondine, com os lançamentos do ano. A produção atual da cervejaria é de 12 mil hectolitros de cerveja, com possibilidade de crescimento até 42 mil hectolitros. “Do total de cervejas consumidas no Brasil, apenas 1% é artesanal, com previsão de atingir 2% em 2020, um share muito pequeno se compararmos aos Estados Unidos que chegam a 15%. Um estudo do segundo semestre de 2019 da Mintel (Instituição de Pesquisas de Mercados e Negócios) aponta que o Brasil é o segundo mercado de cervejas mais inovador do mundo, considerando o número de lançamentos e investimentos do setor”, conta.
A série Reserva terá lotes únicos e limitados a 600 garrafas numeradas por estilo. “O consumidor será envolvido nessa experiência sensorial, podendo conhecer o processo e provar o produto em diversas etapas de produção. Esperamos atingir um público que busca exclusividade”, finaliza.
Aperitivo francês
A marca Lillet, aperitivo francês à base de vinho e licor de frutas, inaugura no dia 11 de fevereiro sua embaixada oficial no Brasil, dentro do bistrô paulistano Rendez-Vous, localizado no bairro de Pinheiros. A casa passou por reforma para acomodar o espaço ambientado e terá drinques exclusivos preparados com o ingrediente do vésper, coquetel ícone do agente 007, como o Lillet Rendez Vous (foto), que leva Lillet Blanc, gin e vermute.
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Até domingo (26), acontece em São Paulo, na Unibes Cultural o seminário FRUTO | diálogos do alimento, idealizado pelo chef Alex Atala e pelo produtor cultural Felipe Ribenboim. A terceira edição tem como temas a água e o alimento como saúde e tem as palestras transmitidas ao vivo. No dia 26, o evento é aberto ao público gratuitamente. É a primeira vez que isso acontece.
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Nem vodca nem gim
Acaba de desembarcar no Brasil o Ketel One Botanical, novidade da marca holandesa do portfólio Reserve da Diageo, que é uma espécie de híbrido entre vodca e gim. O destilado com teor alcoólico mais baixo (30%) é a aposta na esteira da tendência de consumo de bebidas menos alcoólicas. O Ketel One Botanical chega ao Brasil depois de boa experiência nos EUA e na Europa segundo o embaixador global da marca, o português Paulo Figueiredo. Além de ser menos etílico, o marketing de Ketel One Botanical vai bater na tecla de que a bebida tem poucas calorias. A bebida é produzida em três versões: Peach & Orange Blossom, Cucumber & Mint e Grapefruit & Rose.
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A marca de uísque tennessee Jack Daniel’s está lançando no Brasil um aplicativo de realidade aumentada que conta a história e os processos de produção da bebida. O Jack Daniel’s AR Experience tem áudio em português e funciona apontando a câmera do celular para uma garrafa da bebida. A partir daí, é possível ver a planta da destilaria nos EUA e ouvir sobre o uísque.
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Nova carta na Mantiqueira
O Botanique Hotel, hospedagem de luxo em Campos do Jordão, no interior de São Paulo, renovou sua carta de drinques. Com consultoria da Shakers, a mixologia entra nas curadorias do hotel. Entre os autorais, as criações primam por tentar levar o campo para dentro das taças, com coquetéis como o G&T Botanique, gim tônica com limão siciliano e lavanda colhida no local (foto). Além das novidades etílicas, a carta nova entra na tendência dos não-alcoólicos com drinques especiais e mantém clássicos, como negroni e caipirinhas.
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