Pouco mais de dez anos depois, a empreitada rendeu produção de 15 mil garrafas neste ano e uma linha de azeites especiais premiados internacionalmente –atualmente são sete variedades de oliveiras em 90 hectares. “Todos os consultores diziam que seria no mínimo dez anos para começar a produzir. Mas, como o Brasil é quente, com solo rico e chove mais, conseguimos uma produção pequena em cinco anos e fomos aumentando”, fala Dias, explicando que os primeiros pomares significativos apareceram só em 2018 e que a fazenda já tem pomares novos.
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Saboroso e aromático, ainda está em estudo o que tem feito de azeites nacionais como os da Orfeu produtos de qualidade tão alta, sendo que as variedades são todas importadas de Espanha, Itália e Grécia. Dias supõe que a altitude possa ter a ver, e fato é que o terroir influencia, e muito, na produção. “Um azeite da variedade koroneiki (grega), picual (espanhol) ou coratina (italiano) produzido no Brasil é muito mais complexo e equilibrado do que as mesmas variedades produzidas no local de origem”, afirma Antonio Giuseppe Lauro, presidente da EVO IOOC Italy International Olive Oil Competition. “Como no vinho, para o azeite, o terroir é importante. Não vamos nos surpreender ao encontrar sensações de frutas tropicais nos azeites brasileiros, misturados com notas de vegetais, frutas frescas, ervas, frutas secas.”
Segundo Dias, apesar de o Brasil não ter tradição em olivicultura, o mercado de azeites nacionais está em crescimento, com boa aceitação do consumidor. “Hoje, já têm outras três fábricas [na mesma região da Orfeu]. Criou-se uma nova economia para a região, e onde tem azeite, vem o turismo junto.” Para ele, com novos pomares na serra da Mantiqueira e no Rio Grande do Sul, a produção de azeite brasileiro tende a quintuplicar em cinco anos. “A produção da Orfeu também deve crescer muito nos próximos cinco anos à medida que os pomares novos entrarem em produção. Como nossa qualidade é alta e consistente, a demanda só tende a aumentar”, finaliza.
Morre filho do fundador do Santa Luzia
Morreu no domingo (4), aos 95 anos, Álvaro Lopes, filho de Daniel Lopes, fundador da tradicional Casa Santa Luzia, em São Paulo. “Álvaro contribuiu muito para que os valores e ensinamentos fossem mantidos por todas essas décadas. Gostava de lidar com o público e estabeleceu uma relação de respeito com todos que o cercavam. Sua dedicação, a forma única de atender e exemplo de amor ao trabalho contribuíram para o crescimento do negócio”, diz nota enviada à imprensa. “Conhecido por alegrar os corredores da Casa, era comum encontrar Álvaro dando boas-vindas aos clientes. Ele deixa um legado de muita história e admiração por parte de quem cruzou seu caminho”, continua o comunicado. A empresa não informou a causa da morte.
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Provado e aprovado: Tujuína
O chef Ivan Ralston transformou o estrelado Tuju no Tujuína. A nova casa, focada em comida de afeto e para compartilhar, fica no mesmo local do restaurante anterior –permanece inclusive a decoração. O menu é diferente, mas a qualidade segue em pratos como o Peixe assado na brasa acompanhado de banana tostada com vinagrete de castanha de caju e salada (R$ 178) e o delicioso Arroz meloso de camarão, shimeji e camarão na brasa (R$ 122). Destaque também para a simples, mas muito saborosa entrada de Beterraba desidratada com iogurte e quinoa frita (R$ 42).
Rua Fradique Coutinho, 1.248, Vila Madalena, São Paulo-SP, tel. (11) 2691-5548
Quinta e sexta, das 19h às 22h; sábado, das 12h30 às 15h e das 19h às 22h; e domingo das 12h30 às 16h
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