Bilionários brasileiros perdem US$ 7 bilhões em julho

12 de julho de 2021
Arte / Forbes

Os três bilionários fundadores da fabricante de bebidas AmBev são responsáveis por US$ 1,3 bilhão desta queda.

A fortuna das 67 pessoas mais ricas do Brasil encolheu US$ 7 bilhões nos nove primeiros dias de julho, segundo estimativa da Forbes. A soma total das fortunas caiu de US$ 251,8 bilhões para US$ 244,8 bilhões. A lista inclui o patrimônio de nomes como Joesley Batista, membros da família Safra, Luiza Helena Trajano e Eduardo Saverin, que na última semana se tornou o brasileiro mais rico do mundo.

Os três bilionários fundadores da fabricante de bebidas AmBev são responsáveis por US$ 1,3 bilhão desta queda. No início do mês, Jorge Paulo Lemann ocupava o primeiro lugar da lista dos bilionários brasileiros, com patrimônio estimado em US$ 19,5 bilhão. Na noite da última sexta-feira (9), sua fortuna era estimada em US$ 18,9 bi.

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Em quarta e quinta posição do ranking estão os outros fundadores, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira. A fortuna deles encolheu de US$ 13 e US$ 10 bilhões para US$ 12,6 e US$ 9,7 bilhões, respectivamente.

O mês de julho também foi de perdas para Vicky Safra e seus quatro filhos: Jacob, David, Alberto e Esther, herdeiros do banqueiro Joseph Safra. Juntos, a família perdeu 3,7% do patrimônio estimado, ou US$ 600 milhões. A somatória da riqueza da família agora está em US$ 15,5 bilhões.

Na casa dos sete dígitos, Jorge Moll Filho, terceira pessoa mais rica do Brasil, também viu sua fortuna encolher neste mês. A redução é estimada em US$ 400 milhões entre 1° e 9 de julho. O cardiologista e empresário fundou a Rede D’Or, composta por mais de 40 hospitais, incluindo os hospitais São Luiz.

Apesar da queda, Moll foi um dos brasileiros que mais ganhou dinheiro nos últimos quatro meses. Entre 5 de março e 5 de julho, sua fortuna cresceu 20,4%, passando de US$ 11,3 bilhões para US$ 13,6 bilhões no período. Nos últimos 12 meses, as ações da rede de hospitais se valorizaram em 12,16%.

Para estimar a fortuna dos bilionários, a Forbes leva em consideração patrimônio e participação em empresas de capital aberto. Os valores são baseados no fechamento da última sexta-feira (9).

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