Como parte do negócio, que ainda está sujeito à aprovação dos acionistas, a Core se fundirá à Spac (empresa de aquisição de propósito específico) Power & Digital Infrastructure, e destinará cerca de US$ 345 milhões a novos equipamentos e infraestrutura.
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A Core minerou 1.683 bitcoins, que atualmente valem cerca de US$ 53 milhões, na primeira metade do ano em instalações na Geórgia, Kentucky e Carolina do Norte; um quarto armazém está em construção na Dakota do Norte.
Na quarta, a Argo Blockchain, outra mineradora de criptomoedas que já listada na Bolsa de Valores de Londres, também anunciou planos para abrir seu capital nos EUA, dizendo que protocolou um prospecto confidencial na Comissão de Valores Mobiliários com uma proposta de listagem.
Os EUA rapidamente se tornaram o segundo maior centro de mineração de bitcoin do mundo. De acordo com dados da Universidade de Cambridge, quase 17% de toda a mineração de bitcoin acontece nos EUA, cerca de três vezes mais do que há um ano. Enquanto isso, a participação da China despencou de 80% para 45%. Esse número deve continuar caindo à medida que mais províncias anunciam planos abrangentes para proibir a mineração de criptomoedas para reduzir riscos ambientais. Na semana passada, a província chinesa de Anhui se tornou a última região a proibir a prática para ajudar a aliviar a escassez de energia que as autoridades temem que aconteça num futuro próximo.
O bilionário Michael Saylor, executivo de longa data da empresa de análise de dados MicroStrategy, elogiou as listagens da Core e da Argo em tweets ontem, dizendo que os mineradores de bitcoins negociados em bolsas trarão “capital financeiro, instalações de engenharia e credibilidade” para a rede global de criptomoedas e “aprimorarão o bitcoin como um ativo institucional.” A MicroStrategy possui cerca de 92.079 bitcoins, avaliados em mais de US$ 3,2 bilhões na quarta, o que faz dela a empresa com o maior investimento em bitcoins do mundo.
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