O Ibovespa iniciou a sessão de hoje (12) em alta de 1,38%, aos 113.855 pontos, por volta das 10h20 (horário de Brasília) e caminha para sua terceira alta consecutiva. O principal índice da Bolsa brasileira segue o desempenho do pré-mercado dos Estados Unidos nesta manhã, que aguarda dados de inflação do país.
O CPI, sigla em inglês para dado de inflação ao consumidor, será divulgado amanhã (13). Investidores aguardam os resultados como uma forma de sinalização sobre os próximos passos de política monetária do Federal Reserve (banco central norte-americano).
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Até o momento, o mercado espera uma alta de 0,75 ponto percentual na próxima reunião, que acontecerá na próxima quarta-feira (21). O Fed já subiu sua taxa de juros em 2,25 pontos percentuais desde março deste ano.
“Ressaltamos que a adoção de estratégia de dependência de dados (pelo Federal Reserve) pode trazer bastante volatilidade para os ativos nesta semana”, escreveu a equipe de estratégia e macro do BTG Pactual.
“Surpresas baixistas com os indicadores de inflação e dados mais fracos de atividade podem resultar em um maior apetite ao risco”, disseram os profissionais, ressalvando, contudo, que isso não mudaria o cenário de provável manutenção do ritmo agressivo de aperto monetário do banco central norte-americano.
Em meio a esse cenário, o Dow Jones futuro opera em alta de 0,23%, aos 32.339 pontos, o S&P 500 sobe 0,43%, aos 4.084 pontos, e o Nasdaq avança 0,39%, aos 12.720 pontos.
Nesta manhã, o dólar iniciava a semana em queda de 0,28% contra o real, a R$ 5,1328, em dia marcado por fraqueza da divisa norte-americana no exterior.
Na Ásia, as Bolsas da China, Coreia do Sul e Hong Kong permaneceram fechadas por conta de feriados locais. Já em Tóquio, o índice Nikkei registrou alta de 1,16% e, em Taiwan, o Taiex avançou 1,54%.
No cenário interno, analistas voltaram a reduzir as projeções para a inflação neste ano e no próximo e a elevar as estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto, mostrou pesquisa Focus do Banco Central divulgada hoje.
As projeções para a taxa básica de juros não sofreram ajuste nesta semana, e seguem em 13,75% (nível atual) para o fim deste ano e em 11,25% para 2023, mesmo após autoridades do Banco Central terem feito colocações na semana passada consideradas duras com a inflação, com o diretor de Política Monetária, Bruno Serra, ressaltando que a autarquia discutirá um ajuste residual nos juros.
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(Com Reuters)