A pesquisa, que analisa como ações afirmativas de gênero impactam a relação entre as empresas e seus funcionários, também mostrou que essas políticas são usadas por 50% dos entrevistados como critério para permanecer na companhia. “Esses números revelam que a inclusão deve ser parte da estratégia dentro das empresas”, diz Alana Azevedo, CHRO da Flash, que hoje tem metade do cargos de liderança ocupados por mulheres.
As ações em prol da igualdade de gênero também impactam o engajamento e a produtividade dos funcionários, segundo 73% dos profissionais ouvidos pela pesquisa. Três entre quatro colaboradores acreditam que as empresas devem realizar ações afirmativas. “Diversos estudos indicam que quanto mais diversidade, mais inovação e retorno financeiro a empresa tem”, afirma Azevedo.
Mulheres se envolvem mais com a igualdade de gênero
O estudo ainda mostra que as mulheres são mais engajadas na busca pela equidade de gênero. Metade dos trabalhadores se dizem engajados com ações voltadas para o tema dentro das organizações. Entre mulheres, essa porcentagem é de 55%, e entre os homens, de 40%.
E enquanto 74% das mulheres levam em conta as ações em prol da igualdade de gênero para avaliar uma oferta de emprego, sendo que 44% levam isso totalmente em consideração, enquanto 30% o fazem parcialmente, entre os homens, os números são 30% e 28%, respectivamente.