Em uma conferência em Roterdã convocada pelo Centro Global para a Adaptação, mais de 50 ministros e chefes de organizações do clima e bancos de desenvolvimento pediram que as conversas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26), em novembro, tratem a adaptação como algo “urgente”.
Isto deixa comunidades de todo o mundo “expostas a uma emergência climática que se desenrola mais rápido do que o previsto”, disseram.
“A adaptação não pode mais ser subpriorizada”, acrescentaram. “É imperativo que a COP26 lance uma aceleração dos esforços de adaptação para habilitar o mundo a se manter no ritmo desta emergência muito profunda e abrangente”.
Eles alertaram que a cúpula da COP26, que será sediada no Reino Unido, não terá sucesso a menos que faça do avanço dos esforços de adaptação uma prioridade igual ao corte das emissões de carbono.
Estes falaram de como as comunidades estão tendo dificuldades com inundações, secas e tempestades anormalmente intensas, além da pandemia de Covid-19, o que reverte ganhos de desenvolvimento duramente conquistados e empurra pessoas para favelas nas cidades ou até através de fronteiras nacionais por estas se tornarem incapazes de viver em sua própria terra.
“Agora estamos vivendo no olho da tempestade. Adaptar o mundo à nossa emergência climática é essencial para nossa segurança mesmo enquanto combatemos uma pandemia global”, disse Patrick Verkooijen, presidente-executivo do Centro Global para a Adaptação, na abertura do diálogo.
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