O artigo mais recente publicado pela ONG, “Metas da política de economia circular universal: possibilitando a transição em escala”, “visa criar movimento que acelere o desenvolvimento de políticas para a transição para uma economia circular.” Segundo o documento, para que isso aconteça, governos e empresas devem seguir cinco objetivos:
- Estimular o desenvolvimento de uma economia circular;
- Gerenciar recursos para preservar seu valor;
- Fazer a economia efetivamente funcionar;
- Investir em inovação, infraestrutura e habilidades;
- Colaborar com a transformação do sistema.
“Uma das conclusões é que os benefícios econômicos, ambientais e sociais da transição para uma economia circular para alimentos ultrapassarão US$ 2,7 trilhões por ano até 2050”, afirma Emma Chow, líder da iniciativa na Ellen MacArthur Foundation. “Essa foi uma das grandes evidências que nos levaram a essa ação.”
Eles também descobriram que 40% das terras agrícolas no mundo já estão dentro das áreas periurbanas, em um raio de 20 quilômetros das grandes cidades.
“Os agricultores podem se tornar os maiores vencedores na luta contra as mudanças climáticas. Como podemos fortalecer ainda mais uma nova geração de heróis da comida? Levando em conta o momento da pandemia, este é realmente o momento de se reconectar.”
Alex Atala é o pioneiro brasileiro da comida circular. Ele é dono de dois restaurantes premiados localizados em São Paulo, D.O.M e Dalva e Dito, e fundador do Instituto ATA. Apaixonado pela biodiversidade e por ingredientes e tradições indígenas, Atala fez inúmeras viagens à Amazônia, onde trabalhou com comunidades indígenas para aprender com elas e ajudá-las a alcançar a segurança alimentar.
“A forma como produzimos alimentos no mundo não apenas mata animais, mas também esteriliza ecossistemas inteiros”, diz Atala. “Entender isso é fundamental para abrir novas possibilidades e a ciência ajudar muito. As tradições indígenas são fundamentais para as economias locais, já que sempre ligam a palavra “amor” à comida. Podemos ser capazes de alimentar as pessoas com amor, como os anciãos costumavam fazer. ”
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