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O executivo foi enfático ao destacar que a marca sueca já acompanhava o movimento chinês e que ele ajuda a transformar e pavimentar o mercado, mas ressaltou que a Volvo defende a transição elétrica há anos na região. “Fomos criticados e questionados, por exemplo, com a chegada do C40 e nossas previsões de produzirmos somente elétricos até 2030”, afirmou. “Os chineses vieram e não vieram agora. Eles entenderam que era importante chegar com produto mais acessível e o movimento recente não foi uma surpresa. Sigo relembrando os concorrentes que ainda insistem na combustão e não acreditam nos elétricos no Brasil”, completou Rezende.
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EX30: um marco histórico
Ao apresentar o modelo para um grupo de jornalistas da América Latina, Luis ressaltou que o EX30 vai ajudar a empresa a cumprir a meta de zero carbono até 2040. “Com a chegada do EX30, nossa perspectiva é dobrar o que vamos vender em 2023, principalmente porque conhecemos nossos consumidores na região e sabemos o quanto eles são ávidos por tecnologia”, disse.
“O EX30 totalmente elétrico pode ser nosso menor SUV, mas representa um grande negócio para a Volvo como empresa e para nossos clientes. Sabemos que o preço e o custo de compra ainda são um dos maiores desafios quando as pessoas pensam em mudar para um carro elétrico. Com o Volvo EX30, pretendemos trazer mobilidade premium totalmente elétrica para um público muito mais amplo, ajudando a avançar e acelerar a transição para a eletrificação total de que nossa indústria e sociedade precisam”, explicou Jim Rowan, CEO da Volvo Cars, durante o lançamento em Milão, na Itália, no mês de junho, acompanhado com exclusividade pela Forbes Brasil.
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