O estudo, feito pelo grupo de pesquisa Vebra Covid-19 (Sigla em inglês para Efetividade da Vacina contra Covid-19 no Brasil), mostrou que a CoronaVac preveniu o adoecimento pela Covid-19 em 50% dos casos apenas 14 dias depois da aplicação da primeira dose. Uma segunda dose, aplicada entre 21 e 28 dias depois da primeira, é necessária para completar o ciclo de imunização.
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A pesquisa em maior escala feita em Manaus comprovou as informações dadas pelo Butantan.
O grupo Vebra, formado por pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras, servidores de saúde dos Estados de São Paulo e Amazonas, e das cidades de Manaus e São Paulo, segue ainda a pesquisa para verificar a efetividade da vacina depois da aplicação da segunda dose. Ainda assim, a avaliação até agora é de que a CoronaVac é capaz de diminuir a circulação da variante de Manaus.
“Esses resultados são encorajadores porque a CoronaVac continua sendo efetiva na redução de risco de doença sintomática em um cenário com mais de 50% de prevalência de P.1. Esses achados apoiam o uso contínuo dessa vacina no Brasil e em outros países com a circulação da mesma variante”, diz a nota do grupo divulgada hoje (7).
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A chamada variante de Manaus foi identificada no início de janeiro, quando o Japão informou ao governo brasileiro que quatro viajantes vindos da cidade carregavam a Covid-19 com uma cepa diferente da encontrada até então.
Mais contagiosa, a chamada P.1 se espalhou rapidamente pelo Brasil e está cruzando as fronteiras para outros países da América Latina. (Com Reuters)
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