A Renova Energia protocolou ontem (17) seu plano de recuperação judicial perante a 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, informou a empresa em comunicado ao mercado.
Com dívidas listadas em R$ 3,1 bilhões, sendo cerca de R$ 1 bilhão apenas junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a companhia de geração de energia limpa havia realizado o pedido de recuperação há pouco mais de dois meses.
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A Renova tem entre seus controladores a estatal mineira Cemig, que, apesar da crise, afirmou em meados do mês passado que não vai alterar sua participação acionária na empresa renovável, de 36,23%.
Diferente postura teve a Light, outra elétrica que possuía fatia na Renova, que vendeu em outubro a totalidade de suas ações na companhia, equivalentes a 17,17% do capital social, pelo valor simbólico de R$ 1.
Criada em 2001, a Renova chegou a ser vista como uma das mais promissoras empresas de energia limpa do Brasil, mas passou a sofrer dificuldades após o fracasso de uma associação com a norte-americana SunEdison em 2015, o que a levou a vender ativos e entrar em longa reestruturação.
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