Na última semana, Mark Zuckerberg, cofundador e CEO do Facebook, fez uma visita surpresa à Nigéria e ao Quênia. Durante sua estadia pelos países africanos, o empresário se encontrou com donos de startups e pessoas ligadas à tecnologia na região.
“Aqui é onde iremos construir o futuro”, disse Zuckerberg durante sua primeira parada, na Nigéria.
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No Quênia, o criador da maior rede social do planeta falou sobre o M-Pesa, um sistema de pagamentos criado pela Safaricom, maior operadora de celulares do país, que facilita as transações econômicas do dia a dia da população.
Lançado em 2007, o sistema representa 40% de todas as operações econômicas no Quênia, o equivalente a US$ 30 milhões por dia. Os usuários podem transferir dinheiro pelo aplicativo e até mesmo sacar notas em pequenos comércios espalhados pelo país. “É inspirador ver como os engenheiros daqui usam o dinheiro arrecadado com seus celulares para ajudar suas comunidades.”
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De acordo com o estudo The Mobile Economy, o número de smartphones na África irá de 226 milhões em 2015 para 720 milhões em 2020.
Outra tecnologia elogiada pelo dono do Facebook foi a Ushahidi (queniano para “evidência”). Depois da onda de violência que assolou o país durante as eleições presidenciais de 2008, os amigos Erik Hersman, Ory Okolloh, Juliana Rotich e David Kobia criaram um aplicativo que reporta, em tempo real, pontos dperigosos nas cidades. Mesclando o Google Maps com SMS, a empresa permite que os usuários reportem a outras pessoas assaltos, terremotos, entre outros.